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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

INTERAGINDO

Este espaço será aberto todas as quintas-feiras, para que os leitores deste blog possam utilizá-lo com seus textos. Profissionais, estudantes, donas-de-casa, aposentados, todos podem - e devem - participar. Basta mandar o texto com até 30 linhas (corpo 12), para o criandopauta@hotmail.com.


Degradação do meio ambiente em Natal: uma simples constatação


Nathália Carrilho
Estudante do 3o. período de jornalismo da UFRN

     Século XXI, o mundo se preocupa em buscar soluções para os problemas ambientais existentes e de preservar a natureza ainda não degradada. No entanto, parece que nem em todos os lugares isso acontece. Em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, uma série de agressões ao meio ambiente vem acontecendo e muitas estão impunes até hoje. O pior é que muitas delas acontecem para dar lugar ao crescente desenvolvimento econômico da cidade.

     
Existem muitos exemplos de desrespeito à natureza na "terra do sol": a reforma da avenida Bernardo Vieira é um deles. Nessa obra, foi preciso retirar muitas árvores do canteiro central da via pública, para dar mais espaço para os veículos. E o que mais irrita os ambientalistas é o fato de que as árvores foram derrubadas e o problema dos constantes congestionamentos não foi resolvido. Outro exemplo é o aumento da frota de carros da cidade, que ao final do ano de 2008 ultrapassava os 265 mil automóveis, contribuindo isso para o aumento da poluição do ar. Se esse número continuar a crescer, o município vai acabar perdendo o título de “ar mais puro das Américas”.

     Mas um dos problemas que mais preocupam os ambientalistas natalenses é a morte gradual dos rios Potengi e Pitimbu. O primeiro foi testemunha de grandes momentos da história potiguar, afinal, a cidade de Natal começou a ser colonizada às suas margens, no entanto isso não parece ser tão relevante, pois todos os dias são despejados litros de esgotos não tratados, além do fato de existirem verdadeiras fazendas de camarões, no lugar de mangues. Dessa forma, cenas como o do belo pôr-do-sol visto do rio está sendo substituída pela imagem da mortandade de peixes, como a vista em 2007. Outro caso preocupante é o do rio Pitimbu, que desemboca na lagoa de Jiqui, abastecendo 30% da capital: ele sofre há muito tempo com ações como despejo de lixo e dejetos, além do desmatamento e da ocupação irregular de suas margens, o que provoca o assoreamento do rio. Pelo menos em relação a esse fato, as autoridades decidiram tomar uma atitude, que é a demarcação das áreas adjacentes ao rio, para a sua devida preservação.

     Mesmo com todos os acontecimentos que cada vez mais degradam o meio ambiente, as autoridades competentes parecem que os ignoram. Um exemplo disso é a aprovação do plano diretor da cidade e existência de um projeto para a construção do emissário submarino, que “supostamente” liberaria água de esgoto tratado no mar. Portanto, resta aos ambientalistas e a população coragem para lutar e defender o meio ambiente da cidade em que vivem; e às autoridades se comprometerem de rever as atitudes tomadas em relação a natureza da capital potiguar.

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